O julgamento que ocorre hoje em Lisboa está sendo chamado de “montagem política” pelo réu André Ventura, que se apresenta como vítima de uma ação judicial movida por associações ciganas. Com as eleições presidenciais se aproximando, Ventura defende sua posição sobre a necessidade de que a comunidade cigana cumpra a lei, alegando que sua mensagem é um reflexo da democracia.
Durante a audiência, Ventura expressou sua determinação em defender suas convicções, afirmando que a liberdade de expressão deve ser preservada. Ele argumentou que a decisão do tribunal terá um impacto significativo na democracia portuguesa, alertando que qualquer restrição à sua mensagem poderia aumentar a sensação de impunidade entre as comunidades.
O político enfatizou que a questão não se limita a ele, mas envolve um debate mais amplo sobre a responsabilidade e os deveres dos cidadãos. “Os ciganos têm que cumprir a lei”, disse Ventura, insistindo que sua mensagem visa integrar a comunidade e não estigmatizá-la.
A audiência atraiu atenção significativa da mídia e do público, especialmente com a proximidade das eleições. Ventura, que lidera as sondagens, afirmou que seu partido tem a responsabilidade de manter essa posição e que a defesa de suas ideias é fundamental para o futuro político de Portugal.
O tribunal, que ouviu testemunhos de membros da comunidade cigana, deverá decidir se as mensagens contidas nos cartazes de Ventura são legais ou se constituem uma forma de discriminação. A expectativa é alta, e a decisão pode moldar o discurso político nas próximas semanas.
Com a pressão crescente, Ventura se declarou confiante na justiça, mas também alertou que um veredicto desfavorável poderia desencadear consequências graves para a liberdade de expressão em Portugal. Ele reiterou que não pedirá desculpas por suas crenças, afirmando que a verdadeira democracia deve permitir a diversidade de opiniões.
A audiência continua, e o clima é de tensão e expectativa. A sociedade portuguesa observa atentamente, pois o desfecho deste caso pode ter repercussões profundas no cenário político e social do país. A luta por direitos e deveres, assim como a questão da integração da comunidade cigana, está em jogo neste momento crucial.
