André Ventura, líder do partido Chega, expressou sua indignação após um tribunal decidir que cartazes exigindo que a comunidade cigana cumprisse a lei deveriam ser retirados. Em uma declaração impactante, Ventura afirmou que este é um “mau dia para a democracia”, evidenciando um clima de impunidade e privilégio.
Ventura destacou que a decisão judicial não apenas infringe a liberdade de expressão, mas também reforça um sistema em que a comunidade cigana se sente acima da lei. Ele criticou a percepção de que a justiça está favorecendo certos grupos, o que, segundo ele, mina os princípios democráticos fundamentais.
“Hoje, muitos portugueses sentem que esta decisão promoveu a impunidade”, afirmou Ventura, ressaltando que a exclusão não é uma ação da maioria contra os ciganos, mas sim uma escolha da própria comunidade em se isolar das regras gerais. Ele enfatizou que a vitória judicial representa um retrocesso na luta pela igualdade perante a lei.

O líder do Chega não hesitou em afirmar que esta é a primeira vez, desde a Revolução dos Cravos, que um candidato político é obrigado a retirar cartazes por pressão de uma comunidade. “Isso deve nos fazer refletir sobre a democracia que estamos construindo”, disse Ventura, questionando se a liberdade de expressão é realmente garantida para todos.

A decisão, segundo Ventura, abre precedentes perigosos, permitindo que grupos se sintam autorizados a ignorar as leis que todos devem cumprir. Ele alertou que a comunidade cigana, ao não se integrar, poderá abusar ainda mais do estado de direito conquistado com tanto esforço.

“Devemos dizer aos ciganos que têm que cumprir exatamente as mesmas leis que todos os outros”, enfatizou Ventura, clamando por uma sociedade mais justa e igualitária. Ele concluiu sua declaração com um apelo à reflexão sobre a verdadeira natureza da liberdade em Portugal, desafiando os cidadãos a ponderarem sobre o futuro da democracia no país.