Bruno Nunes não poupou críticas a Luís Montenegro em relação ao inquérito criminal que envolve o líder do PSD. Em uma declaração contundente, Nunes destacou a falta de clareza do Partido Socialista e a necessidade urgente de respostas sobre as acusações que pairam sobre Montenegro, que podem impactar a estabilidade política do país.
Durante a sua intervenção, Nunes enfatizou a gravidade da situação, questionando a ética e a postura do líder do PSD. A falta de posicionamento claro por parte do Partido Socialista, especialmente de figuras como José Luís Carneiro, foi um ponto central da discussão, evidenciando um vácuo de liderança em um momento crítico.
Nunes também criticou a estratégia de Montenegro, que, segundo ele, tem sido marcada por expedientes dilatórios para evitar confrontos diretos no parlamento. A referência a moções de censura e a falta de respostas concretas por parte de Montenegro foram destacadas como um sinal de desrespeito às instituições democráticas.
Além disso, o jornalista apontou para a confusão gerada por Montenegro, que misturou sua função de advogado com a de político durante a conferência de imprensa. Essa atitude, segundo Nunes, demonstra uma falta de sentido de Estado e um desprezo pelas normas que regem a vida pública.
O ex-líder do PSD foi acusado de não querer o escrutínio público, levantando questões sobre a origem de seus recursos financeiros e a transparência necessária em sua atuação política. A insistência de Nunes em que Montenegro deve responder a essas questões éticas e morais reflete a crescente pressão sobre o líder do PSD.
Nunes finalizou seu discurso ressaltando que o país não pode aceitar a politização da justiça ou a judicialização da política. Ele alertou que a situação atual exige uma resposta judicial, não apenas uma resposta política, e que a falta de transparência pode ter consequências graves para a democracia em Portugal.
Com as eleições se aproximando, a pressão sobre Montenegro e o PSD aumenta, e a necessidade de clareza e responsabilidade se torna mais urgente do que nunca. A sociedade portuguesa observa atentamente, aguardando respostas que possam definir o futuro político do país.
