André Ventura, líder do Chega, recusa retirar os cartazes polémicos que ofendem a comunidade cigana, desafiando a decisão do tribunal. Em declarações explosivas, Ventura afirmou que o tribunal está “a perder tempo” e defendeu que a comunidade deve cumprir a lei. A tensão cresce em meio à campanha eleitoral.
Durante uma audiência, Ventura questionou por que a comunidade cigana se sente ofendida ao ser chamada a respeitar a lei. Ele argumentou que não há ofensa nas suas afirmações e criticou a ação judicial como um desperdício de recursos públicos. “Isto é dinheiro dos contribuintes”, disse ele.
Ventura também se posicionou contra a ideia de pedir desculpas à comunidade cigana, afirmando que, se alguém deveria pedir desculpas, seria a própria comunidade por não se integrar ao longo de 500 anos em Portugal. Ele enfatizou que a liberdade de expressão e a verdade devem prevalecer.

O candidato à presidência disparou contra figuras políticas como José Sócrates e Ricardo Salgado, alegando que deveriam ser julgados em vez de ele estar sob escrutínio por suas declarações. “O tribunal devia estar a lidar com quem realmente roubou o país”, afirmou Ventura.

A controvérsia em torno dos cartazes intensificou-se, com Ventura desafiando a legitimidade da ação judicial. Ele declarou que não se deixará silenciar e que a democracia deve ser defendida. “Não podemos permitir que a nossa democracia morra”, alertou.

Com a campanha eleitoral em pleno andamento, as declarações de Ventura provocam reações acaloradas. O futuro da sua candidatura e a resposta da comunidade cigana permanecem incertos, mas a situação está a esquentar rapidamente, com potencial para impactar as próximas eleições.
A tensão entre a liberdade de expressão e os direitos da comunidade cigana coloca Portugal no centro de um debate crucial. Ventura, firme em sua posição, promete não recuar e manter os cartazes, desafiando a ordem judicial e a opinião pública. O que virá a seguir nesta saga política?