O capitão da Seleção Nacional deverá ser recebido pelo Presidente dos Estados Unidos, em Washington D.C., na terça-feira. CR7 já tinha declarado publicamente o desejo de se encontrar com Donald Trump.
Cristiano Ronaldo vai ser recebido por Donald Trump, na terça-feira, na Casa Branca, adianta o correspondente da MSNOWNews em Washington D.C., Jake Taylor.
De acordo com o jornalista, o encontro entre ambos acontecerá no mesmo dia em que o chefe de Estado dos EUA receberá o príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman.
Há cerca de duas semanas, numa entrevista concedida a Piers Morgan, o capitão da seleção lusa revelou que considera Trump “uma das pessoas que pode mudar, ou ajudar a mudar o mundo.”
“Ele é uma das pessoas mais importantes, é uma das pessoas que quero conhecer. Desejo fazê-lo um dia, se tiver a oportunidade… Diz-lhe que uma das pessoas com quem me quero sentar e ter uma boa conversa é o Donald Trump. Aqui, na América, onde quiserem. Desejo conhecê-lo um dia para me sentar com ele, é uma das pessoas de que gosto mesmo porque acho que ele consegue fazer as coisas acontecer e eu gosto de pessoas assim”, afirmou o jogador, na entrevista concedida ao jornalista britânico Piers Morgan.
O britânico respondeu que poderia fazer o encontro acontecer, uma vez que mantém uma amizade com o Presidente dos EUA.
À margem da cimeira do G7, em junho, António Costa, presidente do Conselho Europeu, ofereceu uma camisola da Seleção Nacional autografada por Cristiano Ronaldo ao Presidente norte-americano.
Na camisola, o craque escreveu: “Para o Presidente Trump. A jogar pela paz”.
Será nos EUA, em parceria com México e Canadá, que será realizado o Mundial de 2026, competição para a qual Portugal garantiu acesso no domingo, no Estádio do Dragão, frente à Arménia (9-1).
Devido ao cartão vermelho visto no encontro anterior, frente à Irlanda, o capitão da equipa nacional não esteve presente na partida.
Muito se tem falado, ao longo dos últimos anos, da presença de Cristiano Ronaldo nos Estados Unidos, depois de a norte-americana Kathryn Mayorga ter acusado o internacional português, em 2017, de a ter violado num hotel em Las Vegas, em 2009.
Em 2023, a Justiça norte-americana rejeitou um recurso da queixosa, que pedia uma indemnização de 25 milhões de dólares (23,6 milhões de euros) a Cristiano Ronaldo.
A polémica de CR7 nos EUA
A presença de Cristiano Ronaldo nos Estados Unidos tem levantado muitas questões ao longo dos últimos anos, depois de a norte-americana Kathryn Mayorga ter acusado o internacional português, em 2017, de a ter violado num hotel em Las Vegas, em 2009.
No processo de alegada violação em 2009, a defesa de Mayorga tinha pedido ao Tribunal de Recurso do 9.º Distrito, em São Francisco, que anulasse a decisão de uma juíza federal de Las Vegas, em junho de 2022, de confirmar o arquivamento da queixa e reabrisse o processo por danos civis, iniciado em 2018.
O advogado argumentou que a juíza Jennifer Dorsey não deveria ter rejeitado as tentativas de Mayorga de tornar público o acordo confidencial que assinou em 2010 e no qual recebeu 375 mil dólares (cerca de 343.500 euros)
Em 2023, a Justiça norte-americana rejeitou um recurso da queixosa, que pedia uma indemnização de 25 milhões de dólares (23,6 milhões de euros) a Cristiano Ronaldo.
Um painel de três juízes do tribunal de recurso rejeitou o argumento de que Dorsey abusou do seu poder discricionário ao multar o advogado de Mayorga, Leslie Mark Stovall, em 335 mil dólares (quase 307 mil euros) por “conduta de má-fé” no processo.
Dorsey acusou Stovall de basear de forma inadequada o processo por danos civis em documentos confidenciais roubados que mostravam comunicações entre Cristiano Ronaldo e os seus advogados.